Empreendedorismo

Alguns homens vêem as coisas como são e perguntam: Porquê?
Eu sonho com as coisas que nunca foram e pergunto: Porque não?

Bernard Shaw

Para além das abordagens de mercado no sentido de melhorar o nosso perfil e superar a concorrência na procura de emprego, o Faz+ propõe ainda outra saída para o seu público: o empreendedorismo.

Muito se tem falado de empreendedorismo nos últimos tempos em Portugal, uma vez que tem crescido a consciência da população para esta realidade e muito se tem feito por parte de universidades e clubes de empreendedores para divulgar o que de melhor se faz nesta área no nosso país.

Empreendedorismo não é um emprego. Não se arranjam empregos na área do empreendedorismo. Um empreendedor é alguém que desenvolve projectos inovadores e disruptivos, que vão ao encontro de uma necessidade de mercado, que resolve um problema identificado por si ou não.

À primeira vista, pode parecer pouco adequado dizer a um desempregado para trabalhar num projecto que numa primeira fase de desenvolvimento e criação não terá retorno financeiro. No entanto, há várias formas de trabalhar neste tipo de projectos, e start-ups–nome dado às empresas recém criadas–raramente são projectos fulltime. Como já foi dito anteriormente, o que o Faz+ pretende é que se olhe para a situação do desemprego com outros olhos e, por isso mesmo, esta é mais uma alternativa para quem a quiser apanhar e tiver a atitude e disposição certas para tal. É preciso inovar e ter ideias, e quem já quis Fazer+ para chegar até aqui, pode dar mais um passo e arriscar, empreendedorismo é isso mesmo. Se as nossas ideias forem inovadoras, sólidas, e as soubermos defender com a paixão que merecem, alguém vai acreditar tanto nelas como nós. É assim que se formam equipas, que se conseguem mentores e investidores. É assim que se formam empresas.

A Análise SWOT Pessoal serviu para perceber o que queremos e temos para dar. Serve também para ajudar a perceber o que gostamos mesmo de fazer ou qual o nosso projecto de sonho. É exactamente nisso que temos que apostar.

Quantas vezes não pensámos que gostamos muito de fazer algo, “mas isto ficava mesmo bem era ‘assim’…”? Esses toques e retoques, essas ideias inovadoras, são normalmente o passo que falta dar para lançar um projecto de sucesso. Steve Jobs, por exemplo, não inventou um computador, mas pensou que talvez com um rato e uma interface gráfica, o utilizador ficasse mais satisfeito. Mark Zuckerberg não inventou as redes sociais, mas aperfeiçoou o que já existia nas outras e condensou-o na sua, criando o Facebook.

Inovação é isto mesmo. “Design thinking”.